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5 dicas para combater a infoxicação, excesso de informação que afeta a produtividade e a saúde mental

Como esse mal pode ser combatido internamente nas empresas


Você sabe o que é infoxicação? Esse termo está ligado à sobrecarga de informação e, em outras palavras, diz respeito à dificuldade que uma pessoa pode enfrentar para processar todos os conteúdos recebidos devido à quantidade excessiva de informações disponíveis. 


Pensando na vida pessoal, é muito comum que, ao navegar por diversas redes sociais, os usuários recebam um fluxo constante de notificações: atualizações, mensagens, vídeos, memes e notícias. O acesso massivo a diferentes plataformas pode fazer com que essas pessoas não consigam se concentrar em tarefas específicas ou absorver, de fato, o teor do conteúdo consumido.


Porém, é fundamental ter em mente que a infoxicação também pode afetar a vida profissional; como pontua Hugo Godinho, CEO da DialogHR Tech líder em engajamento e Comunicação Interna no Brasil. “Quando as empresas utilizam muitos canais de comunicação sem planejamento ou exageram no envio diário de comunicados, podem contribuir para que os colaboradores se sintam sobrecarregados diante de tantas mensagens – que devem ser não apenas lidas, mas também compreendidas”, contextualiza.


As consequências do excesso de informação 


Uma pessoa infoxicada tende a apresentar sintomas como estresse, ansiedade, cansaço mental, dificuldade de concentração, indecisão, procrastinação, desatenção e improdutividade. As pessoas afetadas por essa condição também podem ter a sensação de paralisia diante do excesso.


“Isso significa que tomar uma decisão, por exemplo, se torna uma ação muito mais complexa, pois o indivíduo perde muito tempo tentando processar tudo aquilo que consumiu. O aprendizado também é prejudicado, pois há uma sobrecarga cognitiva que dificulta a concentração e impede que a pessoa absorva as informações com agilidade e eficiência. Isso sem falar, é claro, nos impactos que essa circunstância tem na saúde mental, induzindo ao estresse e à fadiga”, explica Godinho.


As redes sociais, embora mantenham o mundo conectado, também têm sua parcela de culpa nesse problema. No entanto, não são apenas essas plataformas que estimulam a infoxicação: o CEO da Dialog reforça que, no ambiente de trabalho, as empresas que enviam dez, quinze ou vinte e-mails por dia também estão contribuindo para que seus colaboradores sofram desse mal.


“Outro exemplo são as organizações que optam por aplicativos de mensagem instantânea, que pela facilidade do fluxo da mensagem também tendem a exagerar no envio de comunicados. É importante compreender isto: a infoxicação é causada não apenas por um tipo de mídia, mas sim pela estratégia utilizada em determinado canal. Se é rede social corporativa, e-mail, intranet, TV, newsletter… Tanto faz! Cabe à empresa e, principalmente, à equipe de Comunicação Interna fazer a gestão do volume da informação e da periodicidade em que ela é compartilhada”, pontua o CEO.


Como lidar com a infoxicação?


O primeiro passo, segundo Godinho, é que as empresas invistam em um canal de comunicação inteligente, que permita a segmentação da mensagem, facilite a gestão da informação e forneça dados capazes de ilustrar o comportamento dos colaboradores na plataforma em que consomem os conteúdos. 


Além disso, para realizar a desinfoxicação existem mais alguns pontos que devem ser percebidos e trabalhados. Hugo Godinho comenta sobre cada um deles. Confira!


1. A produtividade e a concentração entram em cheque: “Colaboradores que sofrem com a sobrecarga digital tendem a ser mais desatentos e apresentar uma queda na produtividade. Isso, é claro, prejudica o andamento das atividades e o atingimento das metas estipuladas. Nesse sentido, é fundamental que as lideranças diretas tenham um olhar atento para o desempenho da equipe a fim de identificar possíveis sinais de atenção”, avisa.


2. Reconhecer o problema é o primeiro passo para resolvê-lo: “Para que as empresas lidem com a infoxicação, antes elas precisam estar cientes do problema. Isso significa fazer um levantamento de tudo aquilo que é comunicado diariamente e com qual frequência essa comunicação acontece. A partir disso, é necessário refletir se a estratégia adotada pode ser aprimorada de alguma forma”, pontua.


3. Comunicação direcionada é a principal arma contra a infoxicação: “Depois de conhecer o fluxo da comunicação, é preciso filtrar todos esses conteúdos. Será que o que está sendo comunicado é realmente necessário? E mais: será que determinada mensagem precisa ser lida por todas as pessoas? Essa compreensão permite segmentar a informação e fazer com que ela chegue no público certo e no momento mais oportuno”, destaca.


4. O papel do RH e da Comunicação Interna: “O ideal é que o diagnóstico da infoxicação e da sobrecarga digital seja feito pelas áreas de CI e RH. Porém, caso isso não ocorra, é essencial que os gestores que observem sintomas em seus times reportem isso às áreas responsáveis. Às vezes, o departamento de Comunicação Interna precisa desse olhar externo para ajustar suas iniciativas,” continua.


5. Investimento em ferramentas de Comunicação Interna: “Isso deve ser uma prioridade para as empresas preocupadas com o assunto! Para combater a infoxicação no ambiente de trabalho, as organizações precisam contar com ferramentas de Comunicação Interna especializadas. Uma plataforma como a Dialog oferece recursos que permitem às equipes de Comunicação Interna desenvolver estratégias mais eficientes e adaptadas à realidade de cada organização. Com funcionalidades avançadas, uma ferramenta como a nossa também garante inteligência de dados e dispõe de dashboards robustos que monitoram o comportamento dos colaboradores em relação às comunicações recebidas”, conclui Hugo.


Por Hugo Godinho, CEO da Dialog,


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