Mais de 40% da população brasileira com pendências financeiras preferem utilizar canais digitais para negociação de dívidas. Empresas do setor começam a se adaptar
Quase metade dos brasileiros – 48,8% – com contas em atrasos já negociam suas dívidas por meio de canais digitais – portais de autonegociação, chat, e-mail, SMS, WhatApp, Telegram, entre outros. É o que revela uma pesquisa do Instituto GEOC feita no final de 2018. A enquete, que ouviu mais de 2.400 pessoas, mostra que no último ano houve um avanço de 20% no volume de renegociações por meio de canais digitais.
Para Claudio Isibara, gerente de tecnologia da informação do Grupo KSL, focar em inovações tecnológicas é fundamental para as empresas, mas é importante estar atento à humanização do atendimento, pois os bots por mais modernos que sejam, nem sempre conseguem resolver os pedidos mais completos ou prover soluções personalizadas.
“Acreditamos na personalização e na especialização dos serviços que vamos oferecer. Por isso, integramos nossas soluções tecnológicas às de atendimento humano, isso garante maior segurança no controle e no armazenamento das negociações e atendimentos realizados”, comenta.
O atendimento online é uma tendência mundial e com isso, as empresas de crédito e cobrança estão se adaptando para obter os melhores resultados com seus cliente. “Hoje o cliente quer ser atendido quando e como ele quiser, nesse sentido oferecer ao consumidor meios diferentes e de fácil acesso é fundamental para o setor”, afirma Isibara.
Recentemente a empresa lançou o primeiro chatbot especializado em cobrança de consórcio do país. “Nosso programa foi desenvolvido por nossa equipe. Criamos as soluções com base na expertise alcançada ao longo dos mais de 20 anos em cobrança e serviços de contact center”. O gerente ainda afirma que esse chatbot é totalmente personalizado para atender as peculiaridades do segmento de consórcio.
Hoje, o atendimento online receptivo da KSL Associados, representa cerca de 44% dos trabalhos na empresa, as regiões sul e sudeste impulsionam este tipo de atendimento com 52,52% e 48,58% respectivamente. “A revolução digital é um caminho sem volta, por isso, é importante que as empresas estejam alinhadas às novas tendências do mercado, mas sem esquecer de priorizar a individualidade do cliente”, finaliza.
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