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CIO da Nutanix revela principais previsões de tecnologia para 2022

À medida que a pandemia da Covid-19 diminui e os funcionários voltam ao trabalho presencial, a TI precisará se adaptar novamente, desta vez para uma força de trabalho híbrida.

Equilibrar a colaboração pessoal em tempo real e, ao mesmo tempo, manter uma força de trabalho remota engajada, exigirá novas ferramentas de colaboração. Um outro ponto é a segurança, que continuará sendo a principal prioridade da TI. Enquanto os dados híbridos se tornam cada vez mais predominantes, uma nova classe de ferramentas de controle de dados será necessária para atender aos requisitos de conformidade e segurança.


Confira abaixo mais algumas previsões de Wendy M. Pfeiffer, CIO da Nutanix para 2022:


  1. Neuromining alimentando os algoritmos: algumas empresas bem conhecidas de e-commerce e / ou mídia social começarão a comprar produtos de operações de neuromining não regulamentadas para aprimorar ou suplantar seus próprios modelos comportamentais regulamentados. Como os NROs são novos e ainda não estão monetizando em escala, eles permanecem despercebidos e não regulamentados. No entanto, em 2022, as empresas que dependem de dados comportamentais caros para suas transações ou designs de interação acharão mais fácil comprar e monetizar instruções desses modelos em vez de basear suas operações com informações comportamentais reais que podem estar sujeitos a regulamentações de privacidade de dados. Como as operações de crypto mining, as operações de neuromining já estão configuradas e em execução em uma base global, com conjuntos de dados probabilísticos disponíveis para compra.

  2. Tecnologia de jogos se tornará corporativa: em 2022, veremos a adoção em larga escala da tecnologia de jogos para colaboração e presença por parte das empresas. Já vemos empresas de capital de risco do Vale do Silício, como a Greylock, investindo em ações de tecnologia de jogos como o app Discord, que em dezembro de 2020 levantou $100 milhões em capital de algumas das marcas registradas dos fundos de tecnologia da região. Acredito que essa tendência foi criada e impulsionada pela justaposição da tecnologia empresarial dentro do contexto da tecnologia do consumidor, enquanto trabalhadores em todo o mundo voltam a trabalhar em casa.

  3. NFTs entram no mundo da tecnologia empresarial: as empresas começarão a fazer experiências com NFTs (non fungible token ou "token não fungível") como uma forma de compensação e criação de valor de mercado. Está acontecendo com Martha Stewart e com roupas de marca - por que não com tecnologia de marca? Fortnite, Roblox, Snapchat ... e canais do Youtube, como RandomFrankP, socializaram a noção de NFTs como proxies de status e recompensa. É apenas uma questão de codificação antes de começarmos a ver os NFTs aparecendo nas empresas como incentivos para os funcionários se comportarem da maneira que as companhias desejam ou como recompensa para clientes/prospects consumirem produtos em níveis de volume ou em setores onde a empresa deseja para aumentar sua participação de mercado.

  4. A Geração Z começa a influenciar significativamente a natureza do trabalho corporativo: em 2022, algumas empresas começarão a oferecer funções específicas para os nativos digitais da Geração Z, exigindo designações de localização e identidade neutras para este grupo de funcionários. Como a primeira geração verdadeiramente nativa digital, os funcionários da Geração Z serão mais produtivos quando não estiverem confinados a fusos horários, locais, designadores de identidade, como descrições de cargos e títulos, ou estrutura organizacional permanente ou cortes de equipe fixos. Particularmente no setor de tecnologia, empresas que contam com acesso a uma população de recém-formados vão adequar suas estruturas de forma a possibilitar a produtividade desse grupo.

  5. Trendjacking será corporativo e storytelling vai imperar - aqueles que descobriram como fazer trendjack (ato de capitalizar sobre uma tendência existente para fortalecer a marca no mercado) em plataformas como o TikTok começarão a ingressar nos rankings de marketing de empresas tradicionais e digitais. Como resultado, as companhias valorizarão cada vez mais os funcionários que dominam a arte de contar histórias fluidas usando várias ferramentas de mídia em tempo real. No final, como Brene Brown diria, “a história que contamos a nós mesmos” sobre produtos, serviços e tecnologia será muito influenciada por como os criadores de tendências definem o contexto. O storytelling se tornará a próxima ferramenta na personalização em massa.

  6. Intensificação de cyber exploits cada vez mais refinados devido à tendência do teletrabalho: no próximo ano veremos as primeiras grandes explorações cibernéticas que aproveitam os avanços da tecnologia que ainda não estão bem protegidos. Talvez tenhamos uma grande exploração que tire proveito dos aprimoramentos recentes da tecnologia de reconhecimento facial para realizar um Deep Fake impactante ou uma empresa infiltrada via 5G. Embora o 5G seja mais seguro do que as tecnologias sem fio anteriores, a superfície de ataque é muito maior e o trabalho remoto aumenta o valor dos dados compartilhados no 5G.

  7. Compras live streaming para necessidades do dia a dia e tecnologia empresarial: as compras em tempo real via internet irão além da China e do espaço do consumidor e cruzarão para o espaço empresarial, afetando economias afluentes e conectadas nos EUA e na Europa. Apenas dois anos após o início da tendência, em uma pesquisa de 2020 - mais de 60% dos compradores chineses disseram que compraram produtos via transmissão ao vivo. É um design de interação atraente habilitado pela tecnologia e informado pela inteligência artificial.

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