Soluções TIC já representam 8% da receita bruta total, como resultado direto da estratégia de evolução e diversificação de portfólio da companhia
A Algar Telecom, empresa de telecomunicações e TI do Grupo Algar, fez seu faturamento com soluções TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação) subir 230% nos últimos quatro anos. Em 2018, a receita bruta com esse tipo de solução somava R$ 78,4 milhões, valor que saltou para R$ 258,8 milhões no consolidado de 2021. A alta foi significativa perante o crescimento de 23% na receita bruta total da organização, que passou de R$ 2.703 bilhões em 2018 para R$ 3.326 bilhões em 2021. Isso significa que o TIC, hoje, já representa quase 8% do faturamento da companhia -- alta de 5 pontos percentuais em relação a 2018. Em média, o faturamento TIC vem subindo 50% ano após ano.
Os números são resultado direto da estratégia adotada pela companhia de ir além de voz e dados para inovar e evoluir seu portfólio e se tornar uma empresa de soluções integradas em TI e telecom para o mercado B2B, atendendo pequenas a grandes empresas de diferentes segmentos de atuação no mercado. Ainda de maneira tímida, esse movimento foi iniciado já em 2012, quando a Algar Telecom passou a oferecer o serviço de gestão de segurança de links de internet empresariais. Dois anos depois, o primeiro produto mais disruptivo foi lançado -- o serviço de Cloud.
“Há cerca de 6 anos, porém, a necessidade de transformação digital começou a ser ainda mais evidente, pois estávamos começando a sentir os impactos do alto consumo de dados gerados pelas OTT´s, ao mesmo tempo em que o preço de soluções tradicionais de Telecom estava caindo. Era um momento de ameaça de nossas receitas e foi a partir daí que a Algar Telecom viu a oportunidade de intensificar sua jornada TIC com o objetivo de evoluir e inovar seu portfólio de telecom”, conta Guilherme Rela, líder da Estação Algar Telecom.
O papel do Brain e da Estação na evolução TIC
Inicialmente, a companhia ainda priorizava soluções que girassem em torno do seu core business de voz e dados, mas foi a partir da inauguração do centro de inovação Brain, em 2017, que começaram a ser desenvolvidas soluções realmente inovadoras e disruptivas, por meio do modelo de inovação aberta e parcerias estratégicas. Novas soluções, serviços e modelos de negócio passaram a ser pensados para simplificar o dia a dia das empresas.
No entanto, como o Brain ficava em uma estrutura apartada, em 2018 percebeu-se a necessidade de também criar uma estrutura mais próxima dos negócios dentro da própria Algar Telecom que pudesse receber as soluções desenvolvidas e testadas pelo centro de inovação, incorporando-as à operação e impulsionando esse novo negócio, além de evoluir as soluções TIC. Foi aí que surgiu a Estação Algar Telecom, com times multidisciplinares e orientados pelos princípios da metodologia Ágil. “Esses foram os marcos que nos fizeram evoluir cada vez mais nessa cadeia TIC, passando a colocar as necessidades do cliente no centro das nossas decisões. Foi uma transformação do nosso modelo de negócio e do nosso mindset, que veio para entregar valor ao nosso cliente”, acrescenta Rela.
Desde então, já foram lançados no mercado 21 soluções TIC, incluindo soluções na nuvem, de cibersegurança, de infraestrutura de TI, de gestão de pontos, gestão de redes sociais, monitoramento de ativos, gestão inteligente do Wi-Fi, entre outras. Devido aos resultados alcançados pela Estação, a Algar Telecom em 2020 iniciou, inclusive, o “Movimento Estação”, uma forma de trazer o design organizacional inovador e 100% orientado por modelos de trabalho ágeis para outras áreas da empresa. Hoje, cerca de 500 colaboradores compõem os squads da Estação.
Novo momento -- Foco na Jornada Transformacional dos nossos clientes
“Nosso mercado vem se transformando de forma ainda mais acelerada desde o início da pandemia. Com isso, entendemos que agora precisamos dar um novo salto, o que envolve avaliar de maneira ainda mais profunda como podemos ajudar as empresas a se transformarem. Entendemos que as empresas não estão preparadas para fazer a transformação digital sozinhas e que vão precisar de provedores de serviços para ajudá-las nesse caminho. Queremos, portanto, nos posicionar como consultores e parceiros fim a fim desses clientes. A proposta é, portanto, cada vez mais entregar soluções completas para que as empresas possam de fato se concentrar em seu core business, sem precisar se preocuparem com a tecnologia, que é o nosso core”, acrescenta o executivo.
Para concretizar essa ambição, a companhia acaba de dividir os times da Estação em quatro jornadas, focadas nas necessidades do cliente: jornada de infraestrutura de TI, para apoiar clientes a realizarem melhorias constante em TI, suportando o crescimento das suas operações; jornada de segurança, direcionada para evoluir soluções de cibersegurança; jornada do futuro da conectividade, pensada para garantir uma conectividade onipresente, confiável e robusta; e jornada do futuro do trabalho, voltada para apoiar clientes com soluções que garantam melhorias de processos e gestão, dinâmicas de colaboração e agilidade na realização de tarefas de seus funcionários, inclusive no trabalho remoto.
“Nossas equipes eram organizadas a partir de uma visão de produto e agora passaram a ser divididas sob uma perspectiva de jornada transformacional do cliente. Estamos olhando para que fase da transformação está o cliente e como vamos conseguir apoiá-lo. Essa é a forma como estamos nos estruturando agora para evoluir nossas soluções TIC e nos posicionarmos nacionalmente na oferta desse tipo de serviço para pequenas, médias e grandes empresas, que estão em diferentes fases da sua maturidade tecnológica”, conclui Guilherme Rela.
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