O livro CHIEF VALUE OFFICER é para lideranças e gestores que atuam para gerar valor nesta década.
Quando o assunto é "Caminhos da Inovação", gerar valor num cenário em constante mudança pede pensamento sistêmico e inovador para resolver problemas reais e criar oportunidades em contextos complexos.
O desafio das organizações inovadoras é agir com criatividade em seus modelos e perspectivas econômicas, sociais e ambientais, sem perder de vista o indivíduo, e isso demanda novos conhecimentos e habilidades de orquestração.
Mais que um cargo, CVO é uma atitude que pode pertencer a todos.
Do que trata do livro?
O objetivo principal de um Chief Value Officer é alinhar a razão de existir da organização (a essência) com as estratégias de negócios, com a criação de valor (a excelência da organização) e a entrega de valor (experiência que esta promove a todos os seus stakeholders).
A função de um CVO envolve:
Visão de valor: se trata da ambidestria, a capacidade de visualizar e entender valor projetado no futuro. Isso inclui avaliar tendências de mercado, ter transdiciplinaridade e fazer gestão da inovação design driven.
Criação de valor: Identificar e entender as várias fontes de valor dentro da razão de existir da organização para definir os “job to be done”. Isso inclui avaliar com empatia as necessidades dos clientes e as vantagens colaborativas nos ecossistemas abertos onde agimos para criar propostas de valor. É orgânico, pede muita lucidez (aqui são de grande perigo os vieses cognitivos).
Estratégia de valor: grande desafio da liderança é trabalhar em estreita colaboração com a equipe executiva e as consultorias no alinhamento das estratégias de negócios com os objetivos gerais de criação e entrega de valor da organização. Isso envolve identificar novas oportunidades, avaliar riscos e tomar decisões que contribuam para o crescimento sustentável. A organização é um big data.
Comunicação de valor: se trata de articular a proposta de valor da organização com as partes interessadas internas e externas para a real realização. Isso inclui comunicação eficaz do que é valor na empresa para os clientes, investidores, colaboradores e o público por meio de vários canais de relacionamento. Isso pede capacidade de encantar, convencer, executar: a área de inovação da empresa são as pessoas. Para isso é necessária a gestão da complexidade com o uso do design thinking. Isso fomenta a capacidade de aprender a aprender durante a jornada. Pois só conhecemos um sistema quando tentamos transformá-lo.
Medição de valor: É preciso desenvolver métricas, indicadores chave de desempenho (KPIs) e estruturas de avaliação para fomentar a cultura de excelência e medir o valor real gerado pela organização. Isso envolve avaliar o desempenho financeiro, a satisfação dos clientes envolvidos na cadeia de valor, a participação de mercado e outros indicadores relevantes ambientais e sociais. Precisa de muita concretude.
Otimização de valor: se trata da antifragilidade da organização, fazer do limão uma limonada. Colaborar internamente com diferentes departamentos e partes interessadas de forma interdisciplinar para otimizar processos, melhorar a eficiência com eficácia e aumentar o valor em toda a organização. Isso pode envolver a implementação de estratégias como redução de custos, melhoria de processos, inovação incremental e aprimoramento da experiência do cliente. E colaborar externamente com stakeholders da cadeia de valor para elevar valor à potência. A luta diária contra a entropia. O desafio é fazer isso nas novas topologias de rede distribuída.
É importante observar que independentemente do título e das responsabilidades específicos que podem variar entre as organizações, não muda o princípio guia do CVO: foco em estratégias e implementação de objetivos centrados na geração de valor.
Segue o site para adquiri o Livro: Chief Value Officer – Editora Alta Books
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