Experiência, talento e ainda muita disposição para fazer a diferença dentro das empresas. Essa é a turma que passou dos 50 anos e que vem encontrando oportunidade de trabalho em companhias que possuem filosofia de inclusão e que sabem como um profissional nesta faixa etária pode enriquecer os resultados e impactar positivamente o convívio entre os colaboradores.
Solange de Araújo Maciel está com 54 anos e há dois atua como Supervisora Financeira da PPCar. Ela conta que existe uma troca muito rica em equipes que misturam profissionais jovens e os mais experientes.
Ter alguém com ‘bagagem’ profissional pode auxiliar os mais jovens nas questões de disciplina, como por exemplo, trabalhar em home office, que exige muita organização de tempo, e também a iniciar a compreensão de processos de cada área. Por outro lado, a minha geração já começa a ter mais dificuldade com tecnologia, o que eles tiram de letra e nos ensinam a cada dia”, enfatiza Solange.
Ela conta ainda que já sofreu preconceito em processo seletivo por causa da idade. “Era uma vaga perfeita para o meu perfil e eu concorria com mais três pessoas que tinham a metade da minha idade. Perdi a vaga e, depois de não muito tempo, vi que a mesma empresa procurava novamente um profissional para aquela área. A dica que dou às empresas é dar peso à experiência e não à data de nascimento”, comenta a Supervisora da PPCar.
Integrador de Soluções - Jonas Paulo de Oliveira Silickas, de 63 anos, também trabalha na PPCar. Ele é o integrador que atua como arquiteto de soluções. Os projetos sob seu comando envolvem inovação, muita tecnologia e, principalmente, o fator humano.
“No fim do dia, o que entregamos ao mercado são soluções para pessoas, feitas por pessoas. Ou seja, a diversidade é fundamental para entendermos as necessidades que os nossos clientes desejam ter atendidas”, explica Rodrigo Magalhães, gerente de Marketing da PPCar. Na visão da empresa, os profissionais que são muito jovens enxergam pontos mais imediatos e relativamente simplificados da operação. Jonas é responsável por uma equipe de pessoas com idades entre 22 e 36 anos. “O que nos dá uma margem de manobra muito ampla e ágil para a concepção dos projetos”, conta Magalhães.
A história da empresa cruzou com a do Jonas muitos anos antes, quando Ricardo Vilela, Chief Digital Officer da PPCar, atuava ainda em outra companhia e teve Jonas como um dos seus primeiros mentores na carreira em projetos de inovação e tecnologia.
Encontro de gerações – Segundo a empresa, havia uma expectativa de que a interação entre experiências tão diferentes pudesse gerar algum entrave, mas isso não aconteceu. “Pelo contrário, o que observamos foi a criação de uma relação de extrema confiança e respeito com resultados práticos e surpreendentes”, comenta Vilela.
Silickas começou na PPCar com a percepção de que por se tratar de uma equipe jovem, pudessem ocorrer algumas desconfianças em relação a colocações e posicionamentos, o que até então – para ele – seria uma reação natural. “Na medida em que o relacionamento avança, esta desconfiança se desfaz e a equipe passa a interagir mais fortemente. Como não existem as barreiras hierárquicas, o discurso flui com maior velocidade e assertividade. Praticamente qualquer discussão evolui para um brainstormextremamente objetivo e conclusivo”, comenta o arquiteto de soluções.
Pluralidade - A aposta da PPCar é trabalhar com profissionais de áreas como operações, projetos, produtos, comercial e marketing que venham de outros mercados. Desta forma, a própria equipe consegue se colocar como consumidor e usar a experiência profissional para encontrar as melhores soluções. Para os gestores da empresa, esse é um diferencial extremamente positivo, pois extrai o melhor que o profissional tem a oferecer, independentemente de sua origem ou idade.
“Entendemos que essa pluralidade é o motor que nos leva adiante. Não podemos restringir talentos à idade ou qualquer outra característica, seja de gênero, credo, raça ou até mesmo especialidade. Unir experiências complementares é um ponto que nos coloca em vantagem e nos possibilita ter visões muito mais amplas de qualquer projeto”, explica Magalhães.
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