Somente em 2018, por meio dessas iniciativas, a indústria de alimentos Santa Helena movimentou internamente 22% do quadro de funcionários
Receber a oportunidade de uma promoção no trabalho pode ser um sonho para muitas pessoas. Mas, para que a mudança de cargo ocorra de fato, é preciso estar preparado. Segundo uma pesquisa realizada pelo LinkedIn, maior rede social profissional do mundo, quase 80% dos profissionais do país não se candidatam a vagas de emprego que gostariam ou que têm interesse. Entre os motivos mais apontados está a falta de confiança. Cerca de 26% dos entrevistados consideram que seria útil ter um mentor para se espelhar e 22% gostariam de falar com alguém em um cargo semelhante para alinhar a expectativa.
Buscando promover o autodesenvolvimento e o protagonismo nas carreiras, a Santa Helena, uma das maiores indústrias de alimentos da América Latina, oferece aos colaboradores programas de aconselhamento de carreira que somam resultados positivos para todos os envolvidos. Gabriel Rodrigues Visin, de 25 anos, ingressou na empresa em 2012 e, desde então, passou por 7 cargos diferentes, somando a média de uma promoção por ano.
Auxiliado pelos programas da empresa, hoje, Gabriel é gestor de transportes e armazéns e comanda uma equipe composta por 50 colaboradores de três áreas distintas. “Desde que iniciei minha caminhada profissional na Santa Helena, tive a oportunidade de crescer anualmente. Passei pelo Programa de Recutamento Interno, pelo programa Supervisor Trainee, pelo Mentoring, Feedbacks 90° e pelo Feedback 360°, além do programa Líder em Ação”, lista Gabriel.
O gestor também reforça que a bagagem de conhecimento recebida por meio dos programas foi determinante para que pudesse ter controle sobre sua vida profissional e criar uma carreira sólida. “Acredito que o segredo para ser um profissional de sucesso está nas atitudes tomadas, que norteiam o desenvolvimento, e nas oportunidades recebidas. Cheguei onde estou porque tive acesso a pessoas e informações que me fizeram evoluir profissionalmente, me proporcionando segurança a cada novo passo dado ”, afirma Gabriel.
E os planos do profissional não param por aí. “O ápice do protagonismo na carreira é se tornar referência naquilo que faz, é conseguir liderar equipes pelo exemplo, e é isso que eu pretendo conquistar.”
Somente em 2018, 22% do quadro de funcionários da Santa Helena passou por movimentações internas para novos cargos e atividades. Números, como esse, comprovam que oferecer ferramentas para o desenvolvimento de carreiras gera um melhor aproveitamento do profissional na empresa. “Nós também oferecemos aos colaboradores o programa de coaching e de mentoring, além de realizarmos avaliações de desempenho periodicamente, dar feedbacks, e buscar saber o objetivo de cada um. Por muitas vezes, também apontamos formações complementares que podem ajudá-los a alcançarem seus objetivos”, conta Eloá Busnardo, business partner da área de recursos humanos da companhia.
A profissional explica que para o aconselhamento ser eficaz ele é realizado individualmente. Eloá também destaca que o resultado favorece as duas partes envolvidas. “Entre os benefícios que essa iniciativa gera está o melhor resultado para os negócios. Isso significa que desenvolver carreiras impacta também nos lucros e reduz os custos da vida financeira da empresa por motivar o trabalho e o desempenho dos colaboradores, gerando mais rentabilidade no dia a dia. Além disso, quando abrimos uma vaga interna de liderança, facilitamos nosso processo de escolha por já termos profissionais preparados para assumir as competências da vaga”.
A business partner da Santa Helena também conta que os programas têm uma ótima aceitação na indústria e que os frutos decorrentes das iniciativas são retratados diretamente pelos colaboradores por meio dos canais de comunicação da Santa Helena. “Quando conversamos com as pessoas, sentimos o retorno positivo. Líderes de setores também notam o melhor desempenho de suas equipes e as promoções estão aí para comprovar o que estamos falando.”