Instituição é a nova denominação do Banco Máxima; capitalizado, banco oferece serviços como crédito consignado e operações estruturadas
O Banco Master chega hoje ao mercado como um banco digital e com um portfólio de serviços completo. Master é nova denominação do Banco Máxima, instituição financeira com quase 50 anos de história. O banco passou por profunda mudança societária e operacional nos últimos dois anos. Além de novos sócios, diretores e equipe, foi realizada capitalização de R$ 400 milhões no período e há um plano de aporte de mais R$ 200 milhões até o próximo ano. A meta da instituição é atingir patrimônio líquido de R$1 bilhão até o final de 2023.
O Banco Master nasce como um banco múltiplo que está estruturado em quatro frentes: crédito pessoal e consignado, serviços financeiros, seguradora, a Kovr, e banco de investimentos.
Em termos de crédito pessoal, as operações estão focadas no Norte e Nordeste do país principalmente, regiões ainda pouco atendidas por soluções de crédito. Desse modo, já foram lançados alguns projetos especiais, como o Cartão Credcesta, que vem trazendo excelente incremento de crédito para as regiões onde opera.
O banco mudou de controle acionário com assunção de nova diretoria em janeiro de 2018, quando Daniel Vorcaro decidiu investir na instituição e assumiu a operação. O banco, que até então operava com foco em crédito imobiliário, passou por uma grande transformação.
“Adquirimos um banco tradicional e promovemos uma verdadeira virada. Hoje, somos um banco digital, novo, ágil, inovador e capaz de atender nossos clientes em todos os segmentos”, afirma o presidente do Banco Master. “Queremos ajudar empresas e pessoas que estão sem acesso a crédito em razão das recentes crises, com crédito ágil e acessível nas mais vastas regiões do país”, completa Vorcaro.
Com a entrada de novos acionistas, como o economista investidor Augusto Ferreira Lima, que tem vasta experiência na área de microcrédito e crédito consignado, o banco passou a atuar fortemente em crédito pessoal, majoritariamente em consignado. Além disso, investiu em tecnologia por meio de duas fintechs, e entrou no mercado de seguros por meio da aquisição de uma seguradora, a Kovr.
Em 2018, quando a nova gestão assumiu a operação, a receita estava em torno de R$ 190 milhões. O banco fechou 2020 com cerca de R$ 1 bilhão. Em 2017, o patrimônio líquido era de R$ 30 milhões, em 2020 fechou em R$ 420 milhões e as projeções são de ultrapassar R$ 1 bilhão de patrimônio líquido em 2023.
O banco fechou o ano de 2020 com R$ 70 milhões de resultado e projeta lucros consistentes para os próximos anos, com o crescimento da carteira de crédito e serviços financeiros, gerando um ROAE médio elevado em comparação com os seus pares do mercado.
Além disso, vem atuando de modo bem-sucedido em operações corporativas estruturadas. Realizou operações nas áreas imobiliárias, de energia, educação e saúde. Assessorou, por exemplo, uma incorporadora do interior de São Paulo com investimentos para conclusão de obras e uma empresa de setor de saúde a recuperar sua capacidade financeira, que mais tarde foi vendida para um grande grupo do setor.
Para otimizar o segmento de operações corporativas, adquiriu o banco de investimento Vipal no final de 2020 e aguarda autorização do Banco Central para troca do controle.
Com o incremento de capital e a licença para atuar como banco de investimento, o banco busca ampliar sua estratégia de operações estruturadas. Planeja também contar com novas plataformas, com a reativação da corretora, além de uma DTVM e de uma asset, a MAM Asset Management, já em operação.
O grupo emprega hoje cerca de 1.000 funcionários e conta com uma equipe de gestão profissional, com executivos vindos de algumas das mais tradicionais instituições bancárias do Brasil.
A evolução do Banco Master é uma prova do novo momento do Brasil, que promete pulverização ainda maior dos serviços financeiros e crédito para os próximos anos.
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