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Foto do escritorRedação

Brasil tem dois aeroportos entre os 10 melhores do mundo segundo ranking internacional

Afonso Pena, em Curitiba, e Viracopos, em Campinas, estão entre os dez melhores aeroportos do mundo segundo ranking internacional AirHelp Score. Estudo também avaliou as melhores companhias aéreas para voar


No total, 12 aeroportos brasileiros ficaram entre os Top 50. Azul e Gol têm avaliação positiva para serviço e pontualidade, mas pontuação para processamento de reclamações é negativa.


O Brasil foi o único país a ter dois aeroportos na lista dos dez melhores do mundo do ranking internacional AirHelp Score 2019, divulgado nesta quinta-feira, 9 de maio. O Aeroporto internacional Afonso Pena, em Curitiba (PR), ficou em 4º lugar, enquanto o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), está na 10ªposição. O melhor do mundo é o Aeroporto Internacional Hamad, no Catar, seguido pelo Aeroporto Internacional Tóquio Haneda, no Japão, e pelo Aeroporto Internacional de Atenas, na Grécia.

Já as companhias aéreas nacionais não entraram no top 10. A Azul Airlines ficou no 29º lugar, enquanto a Gol Intelligent Airlines ficou na 58ªposição. A companhia aérea mais bem cotada no ranking foi a Qatar Airways, que também foi a melhor avaliada em 2018.


A análise levou em conta informações de voos da base de dados da AirHelp e centenas de pesquisas com passageiros. No total, cerca de 40 mil usuários contribuíram com a pesquisa, que contou com a participação de cerca de 2,5 mil brasileiros.


Lançado em 2015, o AirHelp Score é a avaliação mais abrangente e precisa de companhias aéreas e aeroportos. O ranking é produzido pela AirHelp, organização especializada em direitos de passageiros aéreos no mundo, já tendo ajudado mais de 10 milhões de clientes lesados por empresas aéreas a solicitarem reembolso por meio do seu site.


Aeroportos brasileiros bem avaliados

Nesta edição, o ranking avaliou os 132 aeroportos mais conhecidos e mais utilizados do mundo. Para a avaliação, o critério de maior peso foi a performance em pontualidade, responsável por 60% dos pontos. Outros parâmetros analisados foram qualidade do serviço (20% dos pontos) e qualidade do varejo - alimentação e lojas (20% dos pontos).

O Aeroporto Internacional Afonso Pena teve nota 8,4 para pontualidade dos voos, 8,4 para qualidade do serviço e 8,3 para qualidade do varejo, compondo pontuação final de 8,37. Já o Aeroporto Internacional de Viracopos recebeu nota 8,4 para pontualidade, 8,2 para qualidade do serviço e 7,9 para qualidade do varejo, com nota final de 8,25.


Além dos destaques entre os top 10, outros dez aeroportos brasileiros aparecem no ranking entre os 50 melhores do mundo, como o Aeroporto Internacional de Recife (11º lugar), o Aeroporto Internacional de Brasília – Presidente Juscelino Kubitschek (13º), o Tancredo Neves - Confins (15º), o Santos Dumont (17º), no Rio de Janeiro, e o Aeroporto Internacional Pinto Martins (19º), em Fortaleza.


“O Brasil foi o país que mais teve aeroportos entre os Top 10 do mundo e também entre os 50 melhores, com representação nas regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste do país. A pontualidade é o índice em que os aeroportos brasileiros foram mais bem avaliados, sendo que onze dos doze aeroportos tiveram nota acima de oito. Em segundo lugar, vem a qualidade dos serviços e, por último, a qualidade do varejo, que leva em consideração opções de alimentação e lojas”, afirma Karin Herbsthofer, especialista em direitos dos passageiros da AirHelp.


Melhores companhias aéreas do mundo

A companhia aérea mais bem cotada no ranking foi a Qatar Airways, que também foi a vencedora em 2018. A empresa foi avaliada com pontuação 8,23, destacando-se devido à consistência no processamento de reclamações e à alta pontualidade. Com nota 8,07, a American Airlines ficou na segunda posição e a Aeromexico veio como terceira do ranking, com 8,07 de pontuação.


Apesar de terem boa pontuação em termos de serviço e performance de partida e chegada no horário, as companhias aéreas brasileiras foram mal avaliadas no atendimento a queixas de passageiros. A Azul recebeu nota 8,3 para qualidade do serviço, 8,4 para pontualidade, e apenas 5 para processamento de reclamações, enquanto a pontuação da Gol foi 8,1 (serviço), 7,8 (pontualidade), e 3,1 (processamento de reclamações).


O ranking avaliou as 72 principais companhias do mundo com base em três critérios: a pontualidade dos voos segundo a base de dados da AirHelp, que avalia o horário de partida e chegada dos voos de todas as companhias aéreas; a qualidade do serviço das companhias aéreas segundo avaliação de passageiros; e o processamento de reclamações com base na eficiência para o atendimento a pedidos de indenização de clientes. Os três critérios têm o mesmo peso – cada um com 33,33% da pontuação final.


Enquanto as principais companhias aéreas pontuaram bem em áreas focadas em passageiros, como processamento de reclamações e pontualidade, companhias aéreas mal avaliadas, como Ryanair, Korean Air, EasyJet e Thomas Cook Airlines, recentemente ganharam manchetes de jornais por maus tratos a passageiros. Por exemplo, a Ryanair entrou em greve e causou inúmeras interrupções de voos e depois se recusou a pagar indenizações devidas a passageiros.


“O AirHelp Score 2019 prova que as companhias aéreas com maior satisfação dos passageiros oferecem pontualidade mais do que consistente. Precisamos ter em mente que as companhias aéreas estão lidando com um novo tipo de viajante: educado, cada vez mais consciente de suas necessidades e direitos, e capaz de escolher entre uma ampla oferta de transportadoras aéreas. Isso significa que mesmo companhias aéreas menos pontuais têm a chance de manter os passageiros conectados à sua marca, fornecendo bons serviços quando seus planos de voo dão errado. Nosso estudo mostra que as companhias aéreas que colocam os passageiros em primeiro lugar e se responsabilizam pela execução das reclamações de indenização de forma rápida e sem problemas ganham a confiança dos clientes neste mercado altamente competitivo”, avalia o CEO e co-fundador da AirHelp, Henrik Zillmer.


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