Cinco formas de usar o marketing para transformar a educação corporativa nas empresas
- Redação
- 8 de ago.
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Executiva Elaine Resende, diretora do Grupo Take 5, explica como o cruzamento entre marketing, neurociência e educação pode gerar resultados reais em engajamento, retenção e até receita

Em vez de tratar treinamentos como simples obrigações para "cumprir tabela", empresas podem se inspirar nas estratégias do marketing de relacionamento e dos programas de loyalty para criar experiências de aprendizado mais engajadoras e eficazes. A executiva Elaine Resende, diretora do Grupo Take 5, explica como o cruzamento entre marketing, neurociência e educação pode gerar resultados reais em engajamento, retenção e até receita.
Confira cinco práticas:
1. Conheça seu público como o marketing conhece seus clientes
Antes de desenvolver um programa de T&D, use pesquisas, escuta ativa e segmentação para entender o perfil, as dores e os interesses dos colaboradores — assim como o marketing faz com suas personas.
2. Conecte o aprendizado a um propósito maior
Estudos mostram que colaboradores engajam mais quando entendem o “porquê” do que estão aprendendo. Propósito é gatilho de motivação interna e ativa áreas do cérebro ligadas à recompensa e persistência (Victor Strecher, Universidade de Michigan).
3. Use técnicas de fidelização no ambiente interno
Ofereça estímulos ao longo da jornada: reconhecimento, desafios, recompensas personalizadas, storytelling. Segundo Elaine, essas estratégias — amplamente usadas por empresas como Amazon e Starbucks — também funcionam com quem aprende.
4. Transforme indicadores em insights, não em metas vazias
Em vez de medir apenas a quantidade de treinamentos feitos, avalie o impacto real sobre desempenho, engajamento e comportamento. A fidelização no marketing também se baseia em métricas qualitativas e relacionais.
5. Investimento em T&D é investimento em crescimento
De acordo com estudo da Deloitte citado por Elaine, a cada 1% de aumento no investimento anual em T&D por colaborador, há um crescimento médio de 0,2% na receita da empresa.
Essas e outras ideias estão no artigo assinado por Elaine Resende, no livro “Construindo o Conhecimento: Caminhos da Educação Corporativa no Brasil”, que acaba de ser lançado. A obra reúne 22 especialistas com reflexões práticas sobre origens, presente e futuro da educação nas empresas brasileiras.