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Foto do escritorRedação

Combinando informações pessoais, fraude de identidade sintética cresce no meio digital

Dados são do relatório The Fraud Beat 2019, elaborado pela Cyxtera 


Apesar de demandar tempo para ser criada, a identidade sintética, fraude na qual os cibercriminosos geram uma nova identidade utilizando uma combinação de informações verdadeiras e falsas, com o objetivo de abrir contas fraudulentas e fazer compras, tornou-se uma ferramenta queridinha para os golpistas. Isso porque a maior parte das vítimas não está preparada para detectá-la. De acordo com dados da edição deste ano do The Fraud Beat, relatório elaborado pela Cyxtera, provedora líder de segurança digital, trata-se da fraude de identidade que cresce mais rapidamente, representando atualmente 85% de todos os incidentes do gênero. 


A  pesquisa revela ainda que houve um aumento de 60% nas ocorrência de identidade sintética nas empresas entre 2017 e 2018, tendência que segue neste ano e que deve continuar forte em 2020. A previsão é que o golpe causará mais de US$1,2 bilhão em prejuízos, somente nos Estados Unidos. 


“A popularidade da fraude deve-se ao fato de que os criminosos podem facilmente criar identidades falsas com apenas alguns dados verdadeiros da vítima, como nome e número de um documento de identificação”, explica David López, vice-presidente da Cyxtera para América Latina. Segundo o The Fraud Beat, mais de 60% dos incidentes do tipo exploram a identidade de crianças com idade entre 0 e 7 anos. Os dados apontam também que 800 mil pessoas falecidas têm suas identidades roubadas a cada ano. 


“Devido à natureza e à novidade do ataque, é quase impossível medir o escopo completo da fraude de identidade sintética”, afirma López, que completa: “os provedores de gerenciamento de fraudes oferecem soluções para isso, mas o setor como um todo ainda tem ficado para trás”. 


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