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ESG no setor financeiro: Globant lista 5 etapas para a transição sustentável dos bancos

De acordo com a empresa, todos os setores desempenham um papel de prevenção das mudanças climáticas, mas o setor de serviços financeiros, especificamente os bancos, são o motor da transformação de um sistema resiliente ao clima.

A mudança climática é o desafio mais imediato do nosso século, reconhecido pela comunidade científica e comprovado pelo impacto e prevalência crescente de fenômenos ambientais catastróficos e extremos. Hoje, as consequências das mudanças climáticas são uma ameaça crescente para a economia global e, por isso, as empresas e organizações devem concentrar seus esforços em desenvolvimento sustentável, estratégias e soluções.


De acordo com a Globant, empresa nativa digital focada em reinventar os negócios por meio de soluções tecnológicas inovadoras, todos os setores desempenham um papel de prevenção das mudanças climáticas, mas o setor de serviços financeiros, especificamente os bancos, são o motor da transformação de um sistema resiliente ao clima. Finanças sustentáveis, definidas como decisões de investimento que consideram os fatores da agenda ESG (ambiental, social e de governança) de uma atividade econômica ou projeto, agora são fundamentais para todas as organizações.

Uma das orientações do Globant Labs, espaço para os colaboradores explorarem ideias, transformá-las em protótipos e torná-las realidade, contribuindo com iniciativas que façam a diferença na sociedade, aponta que para alcançar uma transformação financeira sustentável, os bancos precisam reformular a estrutura interna da empresa, incluindo a implementação de um conselho de supervisão ativo envolvido nas decisões ambientais, que deve incluir considerações de ESG na gestão de suas carteiras e seus objetivos anuais, tais como planejamento comercial, de risco e financeiro. Alguns princípios para integração com ESG envolvem esverdear o portfólio, com a descarbonização por meio de estratégias para a transição de clientes “marrons” para verdes; e adaptar o modelo de gestão a uma estrutura personalizada, que garanta uma integração “orgânica” de baixo para cima.

Além disso, é importante aliar a gestão da sustentabilidade aos objetivos de automação e industrialização com aplicação de tecnologias-chave, como Inteligência Artificial e transformação ágil e ainda permitir uma sustentabilidade aberta para ajudar os clientes a gerenciar e medir seus riscos. Os requisitos para isso dependem de novas fontes de dados para obter novas informações que tradicionalmente não estão disponíveis ou não são capturadas em seus sistemas, por exemplo, as emissões de CO2e de suas contrapartes.


A Globant listou cinco etapas em que os bancos devem se concentrar para iniciar a transição sustentável de suas carteiras:


1. Definir as responsabilidades da alta administração em relação ao risco climático e governança de sustentabilidade;

2. Medir o alinhamento do portfólio com os principais marcos de descarbonização e desenvolver modelos para estimar riscos relacionados ao clima;

3. Entender que a disponibilidade e o gerenciamento de dados tornam desafiadores o desenvolvimento e a implantação da análise de cenários climáticos;

4. Os bancos devem fornecer recursos analíticos e desenvolver ferramentas de gestão de carteira para controlar a evolução de seu balanço de forma proativa;

5. Por fim, os bancos devem adotar seus processos de subscrição e comerciais, representando a ação mais impactante para impulsionar a transformação.


Para a empresa, a transição abrupta e rápida dependerá de decisões regulatórias, pressão do mercado e comportamento do consumidor. No entanto, os bancos têm um papel crucial no desenvolvimento da reinvenção do financiamento sustentável.

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