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Gestão inteligente de TI e Telecom pode reduzir custos em até 40% nas empresas

Governança digital torna-se aliada de CEOs e CFOs em tempos de corte de gastos e foco em eficiência operacional


Imagem Freepik
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Em um cenário de pressão orçamentária e transformação digital acelerada, a gestão estratégica de ativos e contratos de TI e Telecom passou a ocupar lugar de destaque nas decisões empresariais. O crescimento dos gastos com tecnologia — impulsionado por cloud computing, mobilidade, segurança da informação e conectividade — exige que as empresas adotem modelos de governança e controle de custos mais proativos e inteligentes.


Segundo dados do Gartner, os investimentos globais em tecnologia da informação devem ultrapassar US$ 5,1 trilhões em 2025. Apesar desse crescimento, estudos indicam que até 25% desses gastos são desperdiçados, seja por má alocação de recursos, contratos ineficientes, cobranças indevidas ou falta de visibilidade sobre os ativos utilizados.


“Estamos vivendo um momento em que o orçamento de TI e Telecom precisa entregar mais, com menos. Isso exige uma governança muito estruturada e inteligente, que envolva desde o monitoramento do uso de recursos até a renegociação constante de contratos e a auditoria de faturas”, explica Paulo Amorim, especialista em governança de TI e fundador e CEO da K2A Technology, empresa especializada em Governança. Gestão de Contratos, Inventario, Faturas, Despesas/Custos, Pagamentos e Ativos de TI e telecom.


A implementação de um modelo de governança envolve ações como o mapeamento de ativos, auditoria de contratos, renegociação com fornecedores, controle do consumo e integração de dados em plataformas automatizadas. Esse processo tem ganhado força principalmente entre empresas médias e grandes, que enfrentam dificuldades em conciliar expansão tecnológica e controle de despesas.


De acordo com benchmarks de mercado, soluções de ITEM (IT Expense Management) e ITAM (IT Asset Management) podem gerar economias entre 20% e 40% nos custos de tecnologia, além de melhorar a previsibilidade orçamentária e reduzir riscos operacionais.


“Em todos nossos projetos, conseguimos não apenas reduzir custos de forma significativa, mas também recuperar valores cobrados de forma indevida nos últimos 36 ou 60 meses. São recursos que voltam para o caixa da empresa”, explica Amorim, que desenvolveu uma plataforma própria de gestão de contratos de TI e Telecom, o iControlIT. A ferramenta vem sendo utilizada por grandes players do mercado, como VALE S.A., ALPARGATAS, FRESENIUS, BAIN & COMPANY E dezenas de outras empresas.


Entre os casos atendidos pela K2A, uma rede hospitalar conseguiu reduzir em mais de 40% de seus custos com telecomunicações, após a centralização de contratos e revisão dos serviços contratados em mais de 250 unidades. Já uma empresa do setor imobiliário recuperou mais de R$ 300 mil ao identificar cobranças equivocadas em pacotes de dados móveis e telefonia fixa.


Além da economia direta, as empresas também relatam ganhos em visibilidade e gestão de performance. Isso permite decisões mais estratégicas, baseadas em dados reais de uso, e não apenas em estimativas.


“Boa parte das empresas contrata serviços tecnológicos por necessidade imediata, mas não revisita esses contratos com frequência. Com o tempo, surgem desperdícios invisíveis que comprometem o resultado financeiro”, alerta Amorim.


Eficiência, compliance e ESG

A governança de TI e Telecom também tem papel fundamental no cumprimento de normas regulatórias e na adoção de boas práticas de ESG (ambiental, social e governança), especialmente nos setores de saúde, varejo, finanças e infraestrutura. Ter controle total sobre os ativos digitais e os serviços contratados significa mais segurança jurídica, menos risco de incidentes e melhor reputação no mercado.


Empresas que adotam essas práticas demonstram maturidade na gestão e maior preparo para auditorias internas e externas. Além disso, ganham vantagem competitiva ao incorporar transparência e eficiência aos seus processos tecnológicos. “Governança é mais do que cortar custos. É construir uma base sólida para inovação, crescimento sustentável e compliance”, reforça o CEO da K2A.


Com o avanço da inteligência artificial e da automação, plataformas de gestão de contratos, ativos e despesas tendem a se popularizar ainda mais — inclusive entre empresas de médio porte. Hoje, negócios que investem a partir de R$ 100 mil por mês em tecnologia já podem obter retorno relevante com a implantação de uma governança estruturada.


A tendência é que o uso de dashboards preditivos, auditorias automatizadas e análise de comportamento de consumo seja cada vez mais integrado ao dia a dia das áreas financeiras e de TI. “A empresa que entende seus dados em tempo real toma melhores decisões, o que vale tanto para a inovação quanto para o controle de despesas”, finaliza Paulo Amorim.

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